Por economia, empresas evitam afastamentos e mantém trabalhadores doentes nas linhas de produção.
Manter trabalhadores doentes e acidentados na linha de produção é uma prática que, infelizmente, tem sido cada vez mais adotada pelas empresas da região.
Em muitos casos, as empresas ignoram atestados médicos e colocam trabalhadores acidentados em trabalho compatível, tudo para evitar os afastamentos e o encaminhamento do trabalhador ao INSS.
Com isso, é comum ver, na linha de produção, pessoas com gesso ou talas. Uma grande irresponsabilidade com a segurança e a saúde do trabalhador.
Por que isso acontece?
Tudo isso só tem um único motivo: economia e lucro acima de tudo.
Se não abrir CAT nem encaminhar o trabalhador acidentado para o INSS, a empresa economiza. Afinal, o número de acidentes registrados em uma empresa pode aumentar a alíquota do RAT (Risco de Acidente de Trabalho) que a empresa deve pagar.
Sendo assim, fica mais barato não afastar os trabalhadores. Afinal, acidentes sem afastamento têm menor peso no cálculo da alíquota do RAT. E as empresas podem continuar exibindo nas placas o número de dias sem acidentes, já que as placas também só contabilizam os acidentes com afastamentos.
Um caso emblemático ocorreu recentemente,quando um trabalhador fraturou dois dedos da mão em um acidente de trabalho e, mesmo assim, a empresa quis mantê-lo na linha de produção.
Exija seus direitos:
O trabalhador não pode e não deve aceitar absurdos como esse.
Em caso de acidente de trabalho, o trabalhador deve se afastar pelo tempo determinado pelo seu médico. Para isso, é importante que o trabalhador tire cópia do atestado médico, antes de entregá-lo e já avise a empresa que vai cumprir o afastamento.
Se o afastamento for superior a 15 dias, o trabalhador é encaminhado ao INSS, passa por uma perícia e, com isso, terá estabilidade no emprego por um ano.
Para isso, também é imprescindível a abertura da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho).
“Qualquer dúvida que o trabalhador tenha, deve entrar em contato com o Departamento de Saúde do Sindicato para que seja orientado e nunca aceite trabalhar doente, com gesso ou tala”, disse Marcio Vital,candidato a presidente da Chapa 2 (Renovação,Coragem e Luta)
Essa matéria chegou em boa hora, na fábrica onde eu trabalho, quando uma pessoa se acidenta, aparece supervisor,gerente, médico dizendo para o acidentado que ele terá que trabalhar numa espécie de serviço administrativo, enfim serviço compatível, para "maquiar" o acidente,infelizmente a maioria acaba concordando por medo de perder o emprego e a CAT raramente é entregue ao acidentado. As pessoas que tem doenças do trabalho quando tem alta do INSS e volta para a fábrica ficam num setor que a empresa alega que é adequado aos lesionados, mas na verdade eles pegam peso e acabam adquirindo mais problemas. Isso tem que acabar! Sou trabalhadora de uma empresa multinacional de SBC que fica na Via Anchieta.
ResponderExcluirNossa fa´brica é pequena tem apenas 49 funcionarios,lá se voce se machucar e obrigado esconder da chefia,por que senão vai para rua na hora.Ja reclamamos com o Freire que cuida da saúde do Sindicato e até agora nada de ação,estamos botando fé na chapa 2 para mudar essa poca vergonha! Silvana Lima Silva-SBC
ResponderExcluirCadê o médico do trabalho do Sindicato Dr.Varejão,faz muita falta,pois estamos há mais de 2 anos sem médico para atender nossa sofrida categoria.É preciso RENOVAçÃO e CORAGEM e LUTA = VITAL
ResponderExcluirCaros só por DEUS pois bater de frente com uma intituição que arecada mais de 12.000.000 de reais não é facil não enquanto a chapa 2 fazia campanha c/ 40 camisas A chapa 1 tinha a disposição mais de 20.000 camisetas sem duvida é uma luta de DAVI contra GOLIAS SÓ DEUS Parabéns Renovação coragem e luta Sou chapa 2 !!!
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