segunda-feira, 18 de junho de 2012

CHAPA 2,RECICLA ABC !


Cinco dos sete municípios do ABC recolhem, juntos, cerca de 56,6 mil toneladas de lixo por mês, volume destinado aos aterros sanitários. Com a coleta seletiva, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Ribeirão Pires recolhem cerca de 914 toneladas de material reciclável, menos de 2% do volume total.Em Santo André, única cidade da região com 100% de atendimento na coleta seletiva porta a porta, o Saneamento Ambiental do município (Semasa) recolhe 18 mil toneladas de lixo úmido e 500 toneladas de resíduo seco, mensalmente. A população conta ainda com 16 estações de coleta que estão aptas a receber os resíduos secos e também outros detritos em pequenas quantidades, como restos de construção, madeiras, lâmpadas fluorescentes, entre outros.Das 22 mil toneladas de lixo recolhidas em São Bernardo, apenas 1% é reciclado. A cidade não conta com coleta seletiva porta a porta, e o material reciclável deve ser levado a um dos 205 postos de entrega voluntária (PEVs) e nos quatro Ecopontos da construção civil que atendem todas as regiões do município. São Caetano também recicla cerca de 1% das 5.190 toneladas de lixo produzido por mês. A coleta seletiva atende, atualmente, seis dos 15 bairros da cidade, o que representa 40% do total.O Programa Vida Limpa de Coleta Seletiva e Solidária de Diadema recolhe cerca de 113 toneladas de materiais por mês. Desse total, em média 5% é de rejeito, mas o volume mensal de lixo produzido na cidade é de 9,5 mil toneladas. O programa tem cinco postos que recebem materiais e é feita a coleta porta a porta nos bairros de abrangência dos postos, além dae recolhimento em órgãos públicos e em empresas privadas.Em Ribeirão Pires são coletadas, mensalmente, aproximadamente 2 mil toneladas de lixo úmido e 30 de material reciclável. A coleta seletiva é feita mensalmente em quatro bairros e nos demais, por agendamento, por meio de parceira entre a prefeitura e a cooperativa de catadores do municípios. Mauá e Rio Grande da Serra não responderam.
Reciclagem: você está fazendo isso certo?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina, desde dezembro de 2010, que todas as pessoas devem separar o que é reciclável e o que não é do lixo doméstico, e que as prefeituras devem se adequar para atender à demanda até 2014. No entanto, se a separação não for feita de forma correta, muitos itens que poderiam ser reciclados vão acabar nos aterros sanitários.“Atualmente, quase 80% do material que chega não pode ser reciclado. Roupas, pedaços de madeira, como cabos de vassoura, entre outras coisas”, afirmou o vice-presidente da Cooperativa Cidade Limpa, José Batista de Lucena, que atua dentro do aterro municipal de Santo André.Dedé, como é conhecido, acredita que falta conhecimento para as pessoas. “Muitos têm dúvidas sobre o destino correto que devem dar para o lixo. É importante divulgar como as coisas devem ser feitas”, explicou.Resíduos muito comuns no lixo doméstico, os plásticos, em suas mais variadas formas, podem ser transformados em outros materiais. “Garrafas de refrigerante, embalagem de margarina, maionese, sorvete, sacos e sacolas. Apenas aqueles sacos mais finos, normalmente utilizados para acondicionar roupas, não têm valor de mercado”, completou.Todo item que não pode ser revendido pela cooperativa acaba indo para o rejeito, cujo destino final é o aterro. “Mesmo assim, é importante que as pessoas continuem separando. Há alguns anos, as embalagens tetrapak, com alumínio na parte interna,  não podiam ser recicladas. Hoje já existe essa tecnologia. É melhor que as pessoas já estejam acostumadas a separar para quando a técnica for desenvolvida”, afirmou a agente ambiental do Saneamento Ambiental de Santo André (Semasa) Fernanda Shimizu.“Infelizmente, algumas empresas gastam menos para produzir novos produtos do que para reciclar os que já foram utilizados. É preciso avançar continuamente em matéria de tecnologia”, destacou Fernanda.Além da falta de conhecimento sobre como descartar o lixo, muitas pessoas não fazem a separação adequada. “Recebemos restos de comida, fezes de animais e até material hospitalar”, explicaram as cooperadas Malvina Maria dos Santos e Sandra Maria Pereira, que atuam na Coopcicla. “Recipientes sujos de tinta, graxa ou óleo automotivo estão contaminados, e também não podem ser comercializados”, explicaram. Água ou restos dos produtos, como leite ou suco, não contaminam os materiais, mas comprometem a saúde do ambiente. “É importante higienizar minimamente as embalagens para não atrair insetos”, completaram as cooperadas.
Fonte:Diario regional

Um comentário:

  1. Meus amigos do Blog Renovação,voces estao de parabens pelas materias publicada neste espaço.Pena que a CUT o PT e toda cupula destruiram a Chapa 2.Mas para Deus voces sao mais que vencedores,pensem nisso!

    ResponderExcluir