Uma explosão de fortes proporções na Rhodia Brasil, em Paulínia, deixou cinco trabalhadores feridos e destruiu a sala de controle da unidade de fabricação do ácido adípico. Os cinco trabalhadores receberam atendimento médico e foram liberados.
Conforme contam os presentes na sala no momento do fato, no dia 16 de maio, por volta das 20h30, a inexistência de vítimas fatais foi questão de “pura sorte”, pois objetos e instalações foram deslocados e arremessados com violência em consequência da explosão em uma cabine elétrica. Desde então, a unidade de ácido adípico está inoperante.
Até o momento, a Rhodia, que integra o grupo Solvay, nega-se a divulgar qualquer informação sobre o ocorrido e nem permite a entrada de dirigentes do Sindicato.
Hipóteses levantadas pelos trabalhadores
Segundo os trabalhadores do setor, deve ter ocorrido grande vazamento de gases nos momentos que antecederam a explosão, ou um vazamento contínuo ao longo do tempo com sua acumulação no local. Nesta hipótese, já há algum tempo os trabalhadores estiveram inalando-os.
Perícia e pedido de interdição ao MPT
Como a Rhodia não divulgou qualquer nota a respeito da explosão e não permite a entrada do sindicato na área atingida, o Sindicato, além de pedir ao Ministério Público do Trabalho a investigação sobre o caso, pede também que o setor seja totalmente interditado até que nova perícia o constate como um ambiente de trabalho mai seguro.
Como também se trabalha com a hipótese de ter ocorrido vazamento de gases por período longo, o Sindicato pediu ao Cerest Campinas uma avaliação dos trabalhadores que tiveram contato com o ambiente.
Fonte:observatoriosocial.org.br e quimicosunificados.org.br
Atenção galera química do ABC:
ResponderExcluirNão encontramos este tipo de ação em nosso Sindicato,os unificados estão milhares de anos a frente do nosso.
Sou amigo do Philadelpho Bras e do Miguel Guillen,me chamo Augusto Lima Barreto e trabalhei na Rhodia durante 27 anos.Abraços meninos e se ameaçarem vocês,chamem a polícia!