Em todo país, empresas devem R$ 17,5 bilhões em FGTS aos trabalhadores.
O montante não depositado por empresas referente ao FGTS chegou a R$ 17,5 bilhões no ano passado. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) do Governo Federal durante esta semana.
A pesquisa revela ainda que, no último ano, houve um crescimento de 11% das notificações de não recolhimento do FGTS, passando de 10.783 para 11.711 casos.
Mais de 351 mil trabalhadores recorreram à Justiça do trabalho e ainda esperam receber seus direitos elementares garantidos pela constituição,mas negado na prática.
O montante devido aos trabalhadores pode ser ainda maior já que, em muitos casos, empresas que deixam de depositar o FGTS, fazem o mesmo em relação ao INSS.
Muitas empresas utilizam esta prática para garantir mais lucros. Depois, muitas delas entram em processo de recuperação judicial ou de falência, e passam a alegar na Justiça que não têm condições de pagar as dívidas.
O fato é que as fraudes se tornaram comuns também porque as empresas devedoras ao FGTS têm até 30 anos para regularizar as pendências. Nenhum trabalhador tem o mesmo prazo para regularizar uma dívida...
Além de ser um ataque aos direitos trabalhistas, o não recolhimento do benefício faz com que o trabalhador tenha dificuldades em receber o seguro-desemprego. Junto com o fundo de garantia, este é, para muitos, o único meio de sustento enquanto procuram outro emprego.
Além disso, existe também a dificuldade em conseguir financiamentos em programas como o ‘Minha Casa, Minha Vida’, que utilizam o FGTS como forma de pagamento.
“O não recolhimento do fundo de garantia está se tornando uma epidemia em nosso país. O governo federal não pode aceitar esta prática e as centrais sindicais precisam se unir contra mais este ataque aos direitos sagrados dos trabalhadores”.
Acompanhamento do Trabalhador:
O trabalhador pode acompanhar se o depósito do FGTS é realizado como determina a lei. Segundo a Caixa Econômica Federal, um extrato com o saldo do FGTS é encaminhado bimestralmente para a casa do trabalhador.
Se o documento não chegar, é possível atualizar o endereço pelo site www.caixa.gov.br/fgts, pelo telefone 0800 726 01 01 ou em uma agência. No site da instituição, também é possível realizar um cadastro para receber as informações do FGTS por e-mail ou por mensagem de celular.
No caso de falta de depósitos de INSS o trabalhador precisa se dirigir a uma agência do INSS e solicitar o extrato dos depósitos mensais (CNIS).
Diante de qualquer irregularidade, o trabalhadores deve procurar seu Sindicato ou o MInistério Público do Trabalho de sua região e fazer a denúncia de forma anônima.
Fonte:Sindicato dos Metalúrgicos de SJC
Obrigado pela informação,trabalho em uma gata chamada multiparceria dentro da Basf-sbc e há mais de 3 anos descobrimos que ela não deposita INSS e o FGTS estava atrasado também.È uma pena que os diretores do sindicato dos químicos proibiram a comissão de defender os terceirizados,abriram as pernas para a direção da basf.Juntos somos fortes e junto com o Sindpress denunciamos este absurdo no abc.Abraços!
ResponderExcluirTrabalho numa fábrica de produtos de higiene bucal, onde há várias empresas terceirizadas que prestam serviço a ela e infelizmente eles não tem representação, porque não aparece o sindicato deles por lá e também o sindicato dos químicos não tem força ou disposição para defende-los! Ainda bem que existe este blog para nos manter informados e para expressarmos nossas opiniões!
ResponderExcluirGraças ao empenho de homens e mulheres que ainda lutam em defesa dos mais humildes,graças aos caras da comissão de fabrica da Basf,principalmente o vital,lula e cantor que nem da comissão é e luta junto com os terceirizados,conseguimos regularizar o fgts e inss da multi.valeu guerreiros da basf,estamos juntos com vocês até o fim!
ResponderExcluirEnquanto a categoria química pede socorro por causa de uma direção omissa sem escrúpulo. A diretoria só pensa em viajar gastar o dinheiro dos trabalhadores com festa carro novo. Os patrões seguem deitando e rolando.
ResponderExcluirAgora na campanha salarial só estão pensando nos 9% que a patronal vai depositar pra elês poder se deleitar ate o ano que vem
Por que não ouvimos notícias sobre os trabalhadores da BRASCOLA,que é a fábrica do PAULO LAGE,por que só existe um galpão vazio naquele endereço.Fui até a portaria da BRASCOLA e perguntei sobre a empresa e o vigia me disse,ela foi para SANTA CATARINA em 2007!Como pode um presidente do Sindicato dos químicos do ABC,não ser trabalhador químico no ABC? Com a palavra a direção do sindicato?
ResponderExcluirEx amigo do Paulo Lage da Brascola em SBC
Uma passagem da bíblia à direção do Sindicato dos Químicos do ABC:
ResponderExcluirEm todo esse contexto, é mais do que oportuna a advertência do apóstolo Tiago, também para os novos ricos como Lula: "E agora vocês, ricos: comecem a chorar e gritar por causa das desgraças que estão para cair sobre vocês. Suas riquezas estão podres, suas roupas estão roídas pela traça; o ouro e a prata de vocês estão enferrujados; e a ferrugem deles será testemunha contra vocês, e como fogo lhes devorará a carne. Vocês amontoaram tesouros para o fim dos tempos. Vejam o salário dos trabalhadores que fizeram a colheita nos campos de vocês: retido por vocês, esse salário clama, e os protestos dos cortadores chegaram aos ouvidos do Senhor dos exércitos" (Tg 5, 1-4).
Lembremos: não são os milhões de dólares que fazem o ser humano feliz e realizado!