quarta-feira, 23 de outubro de 2013

CHAPA 2,LUTAMOS POR NOVOS TEMPOS!


Muito se fala na necessidade de se fazer uma reforma política, mas e o movimento sindical, será que também precisa passar por uma renovação? Para os integrantes do MRCL (Movimento Renovação, Coragem e Luta) entidade que defende a renovação e a alternância de poder nas entidades sindicais no Grande ABC e no Brasil, é necessário mais democracia e incentivo as lutas coletivas, e afirma que o tema é difícil de ser aceito pelas direções sindicais, pois muitas lideranças sindicais e políticos financiados pelas verbas dos trabalhadores,estão acomodados com a situação e dizem de barriga cheia, do jeito que esta tá muito bom.
 
Depois das gigantescas manifestações que tomaram o país no mês de junho, este argumento caiu por terra. “O que precisamos urgentemente é de lideranças novas dispostas a lutar em defesa dos trabalhadores, e sepultar de vez os donos do pedaço que agem de forma individualista”, declarou Marcio Vital. “É necessário reconhecer a importância dos históricos militantes que construíram o que está aí, e formar novas lideranças para assumir esses sindicatos com compromisso, independente de partidos políticos e de governos, novas lideranças,novas mentalidades com visão critíca e com sede de mudança,dispostas a lutar por uma sociedade mais justa”, acrescentou.
 
Segundo o MRCL (Movimento Renovação, Coragem e Luta), a atual geração quer participar da vida sindical, mas encontram obstáculos enormes, pois a maioria das direções que estão no poder sindical tem medo do novo, burocratizam o dia a dia, muitos estatutos são feitos para impedir a participação dos novos trabalhadores, precisamos democratizar os sindicatos, realizar eleições limpas e transparentes, prestar contas dos recursos financeiros e assim gradativamente envolvendo os trabalhadores nas discussões politicas, recuperar a confiança e passo a passo resgatar a dignidade do verdadeiro papel dos representantes dos trabalhadores.
 
Os trabalhadores jovens em sua maioria que saíram as ruas em junho, segurando cartazes, e gritando palavras de ordem afirmaram claramente que o que está aí não serve mais e que a juventude trabalhadora está sim, pensando na participação politica e sindical, porém, o grande desafio é renovar o movimento sindical, democratizar suas estruturas, humanizar suas eleições e acima de tudo manter a independência frente aos governos e patrões, somente assim iremos construir algo novo e consolidado na busca por uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
 
Fonte: Trabalhadores da Base

3 comentários:

  1. Olá meus amigos,em 2011 trabalhei muito pela eleição da chapa 2,aqui na cbc e no polo.Mas no dia da eleição não aparecemos na cédula de votação,percorri e liguei em varias fábricas pedindo para não votarem,mas não deu certo.Estou morando em Pernambuco e desejo muito sucesso a minha amiga Silvia,Cabelo,Vital e Rubão fique em paz!

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    1. Obrigado pela luta em defesa dos trabalhadores que fizeram parte do sonho impugnado,valeu guerreiro!

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  2. Aqui no grande ABC foi implantada uma verdadeira monarquia no Movimento sindical,vejam só:
    1) Carrara presidente vitalício do sindicato dos graficos

    2)Quimicos abc mesma direção desde 82

    3) Construção civil idem

    4) Metalúrgicos do ABC,esterminou toda a oposição do Pstu e Psol nas montadoras.

    5)Bancários e servidores idem

    6)Outros sindicatos como rodoviários do Abc,impugnou todas as chapas de oposição,inclusive com ameaças.

    Enfim todos comandados pela Cut e Pt,servem aos interesses dos Rhs e não aos trabalhadores,até quando?

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