segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CHAPA 2,APOIA LICENÇA MATERNIDADE DE 6 MESES


Ministra defende licença-maternidade de 6 meses obrigatória para todas as mães trabalhadoras
No seu oitavo dia no cargo, a nova ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, defendeu ontem que o novo período de licença-maternidade, que passou de quatro para seis meses, se torne obrigatório em todo o setor público e privado no país.
Atualmente, as empresas são obrigadas a pagar apenas os quatro primeiros meses da licença, ficando os dois meses restantes como opção. A ministra estima que nem 30% das companhias no país implementaram a nova legislação. E deixou claro que seu objetivo é de que até para que isso seja concretizado, todo o período precisaria passar a obrigatório.
Além disso, a ministra defende ampliação do período de licença-paternidade, que segundo ela varia de cinco a dez dias, dependendo das empresas. Considera fundamental a participação masculina também no pós-parto.
Pela primeira vez, o Brasil será submetido ao escrutínio da comunidade internacional sobre direitos da mulher, hoje, no Comitê para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Cedaw) das Nações Unidas, em Genebra. E a ministra Menicucci apontará a ampliação do período de licença-maternidade como uma das evoluções ocorridas no Brasil entre 2006 e 2009 no campo dos direitos das mulheres.
Em entrevista, ontem, ela sinalizou sua intenção de fazer campanha no Brasil para reduzir o fosso salarial entre homens e mulheres. "Embora mais escolarizadas, mais capacitadas e ocupando em 20% os postos iguais aos homens, as mulheres ganham menos", disse ela, estimando que a diferença seria de 25% a 30% no país.
Em Genebra, uma das curiosidades é sobre a real posição do governo Dilma Rousseff sobre o aborto. A ministra, conhecida por sua posição liberal sobre o tema, disse que vai "seguir as diretrizes do governo". E, segundo ela, "essa questão não está na pauta do governo, é questão do Legislativo e da sociedade civil e acompanharemos o desenvolvimento do debate".
Ela vai destacar hoje também a Lei Maria da Penha, que visa combater a violência doméstica contra a mulher. Um ponto importante é o julgamento do começo deste mês, do Supremo Tribunal Federal, que decidiu por dez votos a um que o Ministério Público pode apresentar denúncia contra agressões de mulher independentemente do consentimento da vítima.
No comitê, a ministra não deve se esquivar de abordar deficiências e desafios do Brasil, mas ontem argumentou sobre dificuldade de implementação de programas num país de dimensão continental.
Fonte:Valor Econômico

4 comentários:

  1. Estamos acompanhando o desenrrolar do processo eleitoral do Sindicato,se precisar de testemunhas contra estes caras estamos a disposição,meu email é valeriazm@gmail.com,estamos juntos até o fim.Nunca vi esta materia no site do sindicato,nem sei a posição delles em relação aos 6 meses de licença.Gente vamos acordar,chegaaa destes caras!

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  2. cad~e nossos medicos,quero a devolução do imposto sindical na minha conta corrente,quero mudar,estamos dentro da CBC (na hora da janta) torcendo por vocês da chapa 2,fuiiiiiiii!

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  3. É isso aí galera da chapa 2,apesar da safadeza da direção do sindicato,vocês continuam,não desistem nunca e vão vencer em nome de Jesus.Valéria de Albuquerque da UCI farma-sbc

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  4. Lendo essa matéria tão importante da Chapa 02 sobre a questão da mulher, vemos que se trata de uma chapa que realmente se preocupa com os trabalhadores(as), enquanto a turma da chapa 01 está interessada mesmo em ILUDIR os trabalhores com prêmios como moto,geladeira etc... para a agregar sócios, pois sabem que estão em descrédito com os trabalhadores e tem muita gente que só não deu baixa ainda porque está esperando a eleição para poder votar na chapa 02!!!

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