Ministra defende licença-maternidade de 6 meses obrigatória para todas as mães trabalhadoras
No seu oitavo dia no cargo, a nova ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, defendeu ontem que o novo período de licença-maternidade, que passou de quatro para seis meses, se torne obrigatório em todo o setor público e privado no país.
Atualmente, as empresas são obrigadas a pagar apenas os quatro primeiros meses da licença, ficando os dois meses restantes como opção. A ministra estima que nem 30% das companhias no país implementaram a nova legislação. E deixou claro que seu objetivo é de que até para que isso seja concretizado, todo o período precisaria passar a obrigatório.
Além disso, a ministra defende ampliação do período de licença-paternidade, que segundo ela varia de cinco a dez dias, dependendo das empresas. Considera fundamental a participação masculina também no pós-parto.
Pela primeira vez, o Brasil será submetido ao escrutínio da comunidade internacional sobre direitos da mulher, hoje, no Comitê para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Cedaw) das Nações Unidas, em Genebra. E a ministra Menicucci apontará a ampliação do período de licença-maternidade como uma das evoluções ocorridas no Brasil entre 2006 e 2009 no campo dos direitos das mulheres.
Em entrevista, ontem, ela sinalizou sua intenção de fazer campanha no Brasil para reduzir o fosso salarial entre homens e mulheres. "Embora mais escolarizadas, mais capacitadas e ocupando em 20% os postos iguais aos homens, as mulheres ganham menos", disse ela, estimando que a diferença seria de 25% a 30% no país.
Em Genebra, uma das curiosidades é sobre a real posição do governo Dilma Rousseff sobre o aborto. A ministra, conhecida por sua posição liberal sobre o tema, disse que vai "seguir as diretrizes do governo". E, segundo ela, "essa questão não está na pauta do governo, é questão do Legislativo e da sociedade civil e acompanharemos o desenvolvimento do debate".
Ela vai destacar hoje também a Lei Maria da Penha, que visa combater a violência doméstica contra a mulher. Um ponto importante é o julgamento do começo deste mês, do Supremo Tribunal Federal, que decidiu por dez votos a um que o Ministério Público pode apresentar denúncia contra agressões de mulher independentemente do consentimento da vítima.
No comitê, a ministra não deve se esquivar de abordar deficiências e desafios do Brasil, mas ontem argumentou sobre dificuldade de implementação de programas num país de dimensão continental.
Fonte:Valor Econômico
Estamos acompanhando o desenrrolar do processo eleitoral do Sindicato,se precisar de testemunhas contra estes caras estamos a disposição,meu email é valeriazm@gmail.com,estamos juntos até o fim.Nunca vi esta materia no site do sindicato,nem sei a posição delles em relação aos 6 meses de licença.Gente vamos acordar,chegaaa destes caras!
ResponderExcluircad~e nossos medicos,quero a devolução do imposto sindical na minha conta corrente,quero mudar,estamos dentro da CBC (na hora da janta) torcendo por vocês da chapa 2,fuiiiiiiii!
ResponderExcluirÉ isso aí galera da chapa 2,apesar da safadeza da direção do sindicato,vocês continuam,não desistem nunca e vão vencer em nome de Jesus.Valéria de Albuquerque da UCI farma-sbc
ResponderExcluirLendo essa matéria tão importante da Chapa 02 sobre a questão da mulher, vemos que se trata de uma chapa que realmente se preocupa com os trabalhadores(as), enquanto a turma da chapa 01 está interessada mesmo em ILUDIR os trabalhores com prêmios como moto,geladeira etc... para a agregar sócios, pois sabem que estão em descrédito com os trabalhadores e tem muita gente que só não deu baixa ainda porque está esperando a eleição para poder votar na chapa 02!!!
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