segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CHAPA 2,RENOVAÇÃO AOS TRABALHADORES!

A luta travada pelos guerreiros e guerreiras do MRCL (Movimento Renovação,Coragem e Luta) em defesa de um novo modelo de representação política e sindical,acaba de ganhar ainda mais apoio além dos trabalhadores e trabalhadoras que constroem a riqueza do nosso país.

Diariamente recebemos dezenas de emails de todos os cantos do mundo,saudando nossa luta em defesa da classe trabalhadora.Depois do balde de água fria despejado pelo povo na cabeça dos "donos do poder" durante a Copa das Manifestações de Junho de 2013 e do verdadeiro fiasco que foi a tal "paralisação nacional" do dia 11 de Julho de 2013,começam a surgir desabafos de antigas lideranças políticas e do movimento sindical,como é o caso do companheiro Jair Meneguelli,fundador da CUT (Central Única dos Trabalhadores) que acaba de conceder esta entrevista ao Jornal Estado de São Paulo,a qual socializamos com todos os trabalhadores e trabalhadoras,boa leitura companheiros e companheiras que acreditam em dias melhores!

"Virou profissão,das boas,ser um dirigente sindical’,disse fundador da CUT"

Radical, o ex-sindicalista Jair Meneguelli afirma que o movimento sindical brasileiro ‘acabou’ e que CUT perdeu chance histórica de agir sob Lula,sucessor de Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em 1981, e fundador da CUT, entidade que presidiu até 1994, Jair Meneguelli hoje é presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi).Meneguelli não é mais a "máquina de conceder entrevistas", como ele mesmo destacou nesta conversa com o Estado, feita por telefone. Meneguelli critica a ligação entre CUT e PT e afirma que o movimento sindical brasileiro está "acabando".

Na ata de fundação da CUT, o sr. fez questão de registrar que ela não deveria ter caráter partidário. No entanto, todos os dirigentes da CUT eram petistas, e a maior parte tinha ajudado a fundar o PT, três anos antes. Essa diferenciação chegou a existir, ou foi somente um anseio?
A CUT não pode ter caráter partidário, isso é crucial. Sindicato é sindicato, partido é partido. Tive uma briga homérica com José Dirceu justamente por conta disso. Na época, anos 80, Dirceu era secretário-geral do PT, o homem forte do partido, e foi à imprensa nos criticar por conta de uma decisão que a CUT tomou de convocar uma greve geral.Segundo Dirceu, aquilo seria um retrocesso naquele momento. Aquilo criou uma guerra pessoal entre nós dois. Mesmo sendo petista, eu era o presidente da CUT, e, portanto, não estava interessado em saber se havia eleição ou não, se a greve seria conveniente do ponto de vista político. A vontade dos trabalhadores era pela greve, e assim foi feito. Este deveria ter sido o caminho desde o início.

Mas não foi bem assim?
Eu fico chateado porque acho que a CUT perdeu um momento histórico durante o governo Lula e mesmo agora no governo Dilma.Ela a CUT poderia liderar uma verdadeira revolução no movimento sindical brasileiro, dado seu tamanho e sua relação com o governo. Mas não foi o que aconteceu. O movimento sindical brasileiro está acabando. Todo mês o Ministério do Trabalho recebe cerca de 80 novos pedidos de registro de sindicato, porque está virando uma profissão, e das boas, ser dirigente sindical no Brasil. Esta não era a realidade dos anos 1980. A CUT perdeu o maior momento de sua história.A central tinha a amizade do presidente Lula, e deveria ter aproveitado isso para dizer que era hora de reivindicar tudo aquilo que sempre lutamos, como o fim do imposto sindical,redução da jornada para 40 horas semanais. Mas a CUT fez o contrário.

Para onde vai a CUT?
Não sei, sinceramente. Veja a paralisação geral que as centrais, incluindo a CUT, tentaram convocar em 11 de Julho, para aproveitar as manifestações populares que tomaram as ruas no mês anterior. A paralisação foi um fiasco. As centrais não estão mais captando e representando o pensamento e as vontades dos trabalhadores.

O sr. chegou a ser convocado pelo então presidente Fernando Collor para uma reunião em Brasília, um encontro considerado tabu na época. Como foi aquilo?
Foi no fim de 1990, ano de desilusão após o fracasso do Plano Collor, mas muito antes das denúncias que levariam ao impeachment começarem.A CUT comandou todas as diversas greves daquele ano, e o Collor me chamou. Levei a ele as 13 reivindicações principais da central, e ele não fez nada com aquilo. Mas saí daquele encontro com a certeza de que ele não duraria no cargo. Ele disse que eu era um privilegiado por estar ali, já que todos os que pediam reuniões não eram atendidos.Governante que não senta com deputado, senador e sindicalista vai ter problemas. Essa sempre foi a regra, né?

Fonte:João Villaverde - O Estado de S.Paulo

6 comentários:

  1. Nós aqui da Lipson de diadema gostaria de dizer que fomos traidos em nossa greve,pois tivemos que voltar a produção sem que nossas reivindicações fossem atendidas.vergonha!

    ResponderExcluir
  2. Pouco raciocinio ou raciocinio pouco26 de agosto de 2013 às 04:18

    Agora a regional de Santos Andre vai ter uma outra dinamica, adivinha porque?
    Trocaram o secretario regional tiraram um mosca morta e colocaram um mosca viva registrado.
    O mosca morta mandaram para o INSS e o mosca viva é registrado na Basf Demarchi.
    Nao consigo entender mais nada

    ResponderExcluir
  3. Vamos fazer o FIESTA26 de agosto de 2013 às 04:28

    anota outra noticia para esta semana.
    A frota nova esta chegando nesta semana.
    Ja tem gente com os envelopes de proposta pronta na gaveta so esperando chegar os carros novos para entregar.
    Quem será? Será que é de Mauá? É tem defender o panetone deste ano.
    Será que tem algum diferente nesta leva de carro novo?

    ResponderExcluir
  4. Aos guerreiros da Chapa 2

    No embalo das mobilizações, os trabalhadores de todo o pais também vão às ruas lutar por seus direitos e por um outro futuro. Neste novo período de lutas, um bom exemplo veio do norte. Vários funcionários dos grandes comércios,supermecados e mercados de Belém do Pará cruzaram os braços. Na sua maior parte jovens trabalhadores que não esperaram pela direção do sindicato e fizeram uma das maiores paralisações comerciárias da história da cidade.Tudo sem a presenca de sindicatos vendidos!

    Somos do Juntos!!!!!

    ResponderExcluir
  5. Pauta aprovada, começa a Campanha Salarial 2013
    Luta será por aumento real nos salários, no piso e na PLR

    Com o plenário cheio, os trabalhadores e trabalhadoras químicas do ABC aprovaram a proposta de pauta unificada apresentada pelo diretor do Sindicato e coordenador da FETQUIM (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químicos da CUT do Estado de São Paulo), Raimundo Suzart, dando início formalmente a Campanha Salarial 2013.

    A proposta aprovada pela assembleia:

    - Salário Normativo (piso salarial): R$ 1.550,00 (o mesmo índice que foi aplicado para reajustar do salário mínimo no período compreendido ente 2002 e 2013)

    - Aumento Salarial de 13%

    - Participação nos Lucros ou Resultados (PLR): R$ 2.860,00 (valor referente a um salário mínimo do DIEESE)

    - Jornada de Trabalho: 40 horas semanais (sábados e domingos livres)

    - Licença Maternidade: 180 dias

    - Cesta Básica Gratuita (Em junho/2013, a cesta básica em São Paulo continuou sendo a mais cara entre as 18 pesquisadas pelo DIEESE e custava R$ 340,46)

    A campanha será coordenada pela Federação, em conjunto com os sindicatos filiados: Químicos do ABC, Químicos São Paulo, Químicos Unificados (Osasco, Campinas e Vinhedo); Químicos Jundiaí e Químicos São José dos Campos.

    As respectivas assembleias para aprecisação da proposta acontecem de 23 a 25 de agosto e no dia 28/8 será a entrega da pauta aos sindicatos patronais, às 10h, na sede da FETQUIM, na capital.

    ResponderExcluir
  6. A internet é nosso novo panfleto, nosso novo jornal, nosso novo carro de som. Os pelegos sem base perderam o controle da situação, não podem mais monopolizar as informações como antes,nem nos manipular como estão historicamente acostumados a fazer. Saíram da condição de simples pelegos subservientes e autoritários para a de velhos dinossauros prestes a serem extintos pela própria tendência natural da evolução da vida civilizada.

    Os sindicatos pelegos do abc não me representam e tenho certeza que não representam as categorias e a classe que deveriam representar. Este é um momento histórico que não podemos perder para, a exemplo dos protestos que vem ocorrendo em todo o país, finalmente todos dizermos um enorme Basta! Temos que mudar isso e chamar um debate entre as pessoas realmente inteligentes, críticas, sérias e comprometidas para a construção de um novo sindicalismo para uma nova política para um novo Brasil em um novo tempo de lutas. Abaixo essa pelegada pré-histórica e suas práticas inescrupulosas que já causaram tanto prejuízo aos trabalhadores e aos que ousaram desafiar os ditos donos do poder sindical.

    Intelectual da categoria quimica do ABC(desculpe a demora em escrever aqui,estava estudando um novo sindicalismo)

    ResponderExcluir