sexta-feira, 29 de março de 2013

CHAPA 2,APÓIA A MARCHA DO DIA 24/04


Cresce a mobilização para a Marcha do dia 24 de abril

Mais de 30 entidades nacionais e 20 organizações estaduais e vários movimentos sociais confirmam participação na marcha,muito mais de 50 organizações, entre entidades nacionais, estaduais e movimentos sociais, confirmaram participação na grande Marcha do dia 24 de abril, que será realizada em Brasília. A expectativa é que a atividade seja ainda maior que a realizada em 2012, inclusive com maior representatividade e participação de trabalhadores de outros estados. O ANDES-SN reafirmou o compromisso durante o 32º Congresso do Sindicato Nacional, realizado no início de março no Rio de Janeiro, e intensificou os esforços para a marcha a partir do evento. 

“O ANDES-SN coloca como prioridade a organização e participação na Marcha do dia 24 de abril, que está sendo articulada pelo Espaço Unidade de Ação em um momento de ataques à classe trabalhadora como a reforma sindical, Lei de Greve, Acordo Coletivo Especial (ACE), entre outros”, destaca a presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira. Ela ressalta ainda a importância de se obter número expressivo de participantes no dia 24 de abril, para mostrar ao Governo a reação das categorias e demais movimentos contra os direitos dos trabalhadores. 

A presidente conta ainda que o ANDES-SN, por meio das Seções Sindicais e das Secretarias Regionais, está organizando em cada estado a mobilização para o dia 24 de abril. “Estamos empenhados em fortalecer a unidade da classe trabalhadora. O ano de 2013 será de grandes mobilizações e reações a qualquer forma de retirada de direitos dos trabalhadores e vamos iniciar as atividades com uma grande marcha a Brasília unindo todos os setores da classe trabalhadora, estudantes e movimentos populares”, afirma. 

Para a coordenação da CSP-Conlutas,a Marcha é importante visto que possibilitará a junção de forças na defesa de bandeiras comuns e na construção de um polo de resistência que, segundo eles, é primordial. “O processo que estamos construindo tem uma capacidade de aglutinação que vai além da CSP-Conlutas. É importante que todos os sindicatos participem independente de centrais sindicais e filiações políticas. Todos que quiserem lutar são bem vindos e estão convidados para compor a unidade na luta”.

A coordenação esclarece ainda que a marcha não se resume ao dia 24. “Há todo um processo que prevê a realização de plenárias nos estados, juntando as entidades e agitando a base de todas as fábricas do Brasil, que antecede à Marcha. A mobilização em Brasília acontecerá para dar continuidade aos trabalhos e demandas”, explica. 

Espaço de Unidade de Ação:

Segundo a coordenação da Marcha, na última reunião do Espaço de Unidade de Ação, realizada dia 19 de março na Condsef, movimentos do campo, que lutam pela reforma agrária, também aderiram à Marcha. Outras cinco confederações nacionais, além da CNTA que havia firmado compromisso anteriormente, também confirmaram presença. “Há uma mobilização importante dos sindicatos e movimentos de todo o país para potencializar o envio de delegações a Brasília no dia 24, que resulta em um processo de agregação muito significativo”, concluiram os organizadores. 

Todos de braços dados na defesa dos nossos direitos:

Além do ANDES-SN, participaram do encontro a CSP-Conlutas,CNTA, MST, Condsef, CPERS, FNTIG, Fenasps, Fasubra, Sinasefe, Cobap, Sepe-RJ, Intersindical, entre outras. Segundo os organizadores da corrente“A CUT Pode Mais" a atual direção da central esta buscando de todas as formas impedir a participação dos trabalhadores que compõe este importante coletivo de resistência dentro da central.Mas apesar de tudo iremos juntos e mobilizados para Brasília,reafirmando em nota o apoio a esta luta.Segundo a coordenação do MRCL (Movimento Renovação,Coragem e Luta) do ABC,nosso coletivo esta de acordo com a pauta apresentada e apesar das nossas dificuldades financeiras, também marcaremos presença neste importante ato no dia 24 de Abril de 2013,reafirmou Marcio Vital.Também esteve presente uma representação de federações e movimentos de luta pela terra do DF e Entorno e o movimento Resistência Urbana e Camponesa do Piauí.

A concentração para a marcha está prevista para o espaço em frente ao Ginásio de Esportes Nilson Nelson, com chegada das caravanas marcada para 7h. A próxima reunião foi agendada para dia 2 de abril, às 10h, na sede da Condsef.

"Se não lutas, pelo menos tenha a decência de respeitar os que o fazem” 
(José Martí)

4 comentários:

  1. .....“Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo.”

    (Voltaire)

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  2. Estamos organizando um õnibus para ir pata brasilia no dia 24/04.Interessados procure a secretaria do movimento keilalima@gmail.com e cadastre seus contatos.Vamos mobilizar as fábricas químicas do ABC e mostrar nosso grito de Guerra.

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  3. Porque pra alguns diretores sem base pode ter cargo e pra outros não? Ah será que estão interessados em defender os direitos da classe trabalhadora ou com o seus interesses individuais? Ah pessoal o Paulo Lage vai pra confederação do ramo químico e não vai sair da presidência, até quando ele vai ficar como presidente? Este é quarto mandato vai pra o quinto?

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  4. A CUT soltou uma nota contra a realização da Marcha do dia 24 de Abril de 2013,vejam:
    Na contramão das mobilizações, a CUT demonstrou mais uma vez que está completamente atrelada ao Estado e ao governo. Para não participar da Marcha do dia 24, que questiona a política econômica do governo e denuncia os ataques aos nossos direitos, a CUT publicou uma nota atacando a CSP-Conlutas e dizendo que a Marcha do dia 24 seria “divisionista” e teria interesses “eleitoreiros”.

    Na verdade, a CUT não pode participar de uma mobilização que questione o governo, pois seu papel é defendê-lo. No auge da crise do Mensalão, o presidente da CUT declarou à imprensa que a central sairia às ruas para defender os “companheiros” Genoíno e Zé Dirceu. Por isso, a CUT não pode agora fazer parte da Campanha Nacional pela Anulação da Reforma da Previdência, que só foi aprovada porque os parlamentares foram comprados com o mensalão, fato comprovado e reconhecido até mesmo pelo STF. Por outro lado, quem trai uma vez, trai duas, três... A CUT ficou em silêncio em 2003, se recusando a lutar contra a destruição das nossas aposentadorias promovida pelo governo Lula no primeiro ano de seu primeiro mandato.

    A CUT também não pode questionar os privilégios concedidos pelo governo às grandes empresas, pois está defendendo a proposta dos Acordos Coletivos Especiais (ACE), uma antiga reivindicação das multinacionais do setor automotivo e que agora foi transformada em Projeto de Lei e apresentada ao governo pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, berço da CUT e do PT. Ora, quem defende as propostas do patrão e do governo, não pode estar ao lado dos trabalhadores. É por isso que a CUT não participará da mobilização em Brasília neste dia 24.

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